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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Drenagem linfática manual

Diversas técnicas de massagem linfática foram criadas para o alívio
do edema, a ponto de o tratamento, com freqüência, ser separado da
massagem convencional e praticado como uma terapia completamente
individual. Entretanto, a massagem ainda exerce um papel significativo
no tratamento do edema, já que a maior parte das manobras tem
alguma influência sobre o fluxo de linfa.Também são incluídas nas rotinas de massagem subseqüentes.

Massagem linfática – deslizamento

O deslizamento linfático distingue-se das manobras similares
quanto ao aspecto de ser muito leve e lento. Praticamente não existe
pressão nessa técnica: apenas o peso da mão é suficiente para mover a
linfa pelos vasos superficiais. A direção da manobra é sempre para o
grupo proximal de gânglios imediato, e a técnica é executada em um
ritmo muito lento, para acompanhar o ritmo do fluxo de linfa. Muito
pouca lubrificação é aplicada nesse movimento, e as mãos permanecem
relaxadas enquanto se deslocam pelos tecidos. O contato é feito com
toda a área da mão, incluindo a ponta dos dedos e as eminências tenar
e hipotenar.
O benefício do deslizamento linfático estende-se também ao tecido
muscular, embora, para drenar músculos, seja necessário um
deslizamento mais profundo do que o usado para os tecidos
superficiais
, já que é necessária uma maior pressão para a estimulação
das paredes dos vasos profundos por ação reflexa
Como regra geral, a direção da manobra de deslizamento linfático para
o tratamento dos músculos segue aquela do retorno venoso. Contudo,
no caso de músculos longos, a manobra é executada a partir da
periferia do músculo para seu centro, e esta é considerada direção mais
precisa da sua drenagem linfática.
Para realizar a manobra de deslizamento linfático, o terapeuta pode
ficar em pé ou sentar-se. No entanto, para manter as mãos relaxadas e
o ritmo lento da manobra de deslizamento, é aconselhável sentar-se
sempre que possível. Como já dito, a direção do deslizamento linfático
segue a dos vasos linfáticos. Por exemplo, a massagem linfática na
região posterior da coxa é realizada em duas direções. Uma manobra
parte do ponto mediano para a região medial, acompanhando os canais
na direção dos gânglios inguinais; um segundo trajeto parte da mesma
linha mediana para a região lateral, e esses vasos também drenam para
gânglios inguinais, mas seguem uma rota diferente. Na região anterior,
os vasos linfáticos vão da região lateral para a medial, e o deslizamento
linfático é então realizado nesta direção.

Massagem linfática - pressão intermitente


Essa manobra diferencia-se das técnicas comuns de massagem por
ser aplicada com pressão intermitente de bombeamento. Apenas os
dedos e a palma da mão são usados; as eminências tenar e hipotenar
não entram em contato com os tecidos. Uma pequena pressão é
aplicada por menos de 1 segundo e suspensa completamente durante o
mesmo intervalo de tempo. Esse ciclo de "liga-desliga" é repetido
continuamente, por um curto período. A cada compressão, os tecidos
são alongados em duas direções: a primeira localizada em linha com os
dedos e, portanto, na mesma direção em que esses apontam; a
segunda, em uma direção horária ou anti-horária, rumo ao grupo
proximal de gânglios mais próximos. Por exemplo, o profissional
permanece junto ao lado esquerdo do paciente que se encontra em
decúbito dorsal e coloca as mãos na região antero-medial da coxa
direita; a direção do alongamento é horária, isto é, rumo aos gânglios
inguinais.
Seguindo as mesmas diretrizes, a técnica de pressão intermitente
pode ser adaptada a outras regiões do corpo. Na panturrilha, por
exemplo, o movimento é aplicado com apenas uma mão.
Neste caso, a posição da mão assemelha-se àquela adotada para a
compressão. Os dois métodos, contudo, não devem ser confundidos: a
massagem linfática por pressão intermitente é realizada de forma muito
leve e sem nenhum movimento dos dedos, enquanto a compressão é
aplicada com forte pressão e algum deslocamento sobre os tecidos.
Durante a técnica de pressão intermitente, é essencial que as mãos
mantenham bom contato com os tecidos para facilitar o alongamento.
Lubrificantes, portanto, devem ser evitados ou restritos a quantidades
mínimas. Em contraste com o movimento de deslizamento linfático, a
técnica de pressão intermitente é melhor realizada com o terapeuta em
pé.

A pressão intermitente dessa manobra exerce duplo efeito. É criada
uma ação de bombeamento que auxilia no movimento de fluido através
dos vasos. Além disso, os tecidos e os vasos linfáticos são alongados em
duas direções, longitudinal e transversalmente; como resultado, ocorre
uma contração reflexa da parede muscular dos vasos, o que também
empurra a linfa para a frente

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