A bursite no ombro define-se como um rompimento das bolsas liquidas protectoras que evitam a friccão entre osso, músculo e tendão.
Quando isso acontece, a àrea entra em processo inflamatório com a bolsa a ganhar mais volume, ocupando mais espaço, com isto gerando dor ao movimento e consequente imobilização parcial de movimentos importantes para o dia a dia.
Normalmente pessoas com o ombro mais arredondado e para a frente, são mais propensas a este problema porque, aquando do movimento de flexão e abducção do ombro, devido a forma e ao pequeno espaço da estrutura, gera- se um maior desgaste da bolsa devido ao constante choque e friccão da bolsa com osso e tendões.
COMO TRATO A MINHA BURSITE?
Em fase aguda, não se aconselha massagem na zona. No entanto, uma boa aplicacão de bolsa de gelo durantes alguns dias, tem um óptimo efeito terapêutico sobre a àrea dado que vai anestesiar e contornar a inflamação aumentando o espaço entre estruturas.
Bastante descanso sem nunca esquecer que poderá progressivamente a par com a crioterapia, efectuar movimentos dentro do limite de dor, para dar inicio a uma segunda fase da cura.
Nessa segunda fase, recomenda-se a aplicação de estiramentos para o peitoral e inibição muscular, no sentido de rodar o ombro posteriormente, assim como mobilização passiva do ombro com alguns movimentos especificos para criação de espaço entre estruturas adjacentes.
Outras terapias como acunpunctura, ultra sons,infra vermelhos e massagem, aplicação de algas também são a considerar na fase pós aguda.
O principal objectivo no pós agudo será nutrir a zona com sangue, logo a massagem a par com as técnicas musculares, é perfeitamente aceitável e eficiente.
Almada, Feijó, Margem sul
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